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O que buscamos ao estudar a Bíblia

continuação de <Porque a Bíblia deve ser levada a sério>

Seguramente o maior tesouro por Deus para a humanidade é o Livro dos Livros, a Bíblia. Um compêndio de 66 livros, sendo 39 do Velho Testamento, ou Velha Aliança, e 27 do Novo Testamento, ou Nova Aliança. Ao todo a composição deste livro maravilhoso levou cerca de 1.600 anos para ser concluída, o que ocorreu até o primeiro século da era cristã. Este livro tem sido estudada de inúmeras formas e abordagens. Alguns a tratam como um livro de história, de misticismo e até como mito (a despeito das inúmeras evidencias arqueológicas corroborando com o que registra a Bíblia – ver em “Porque a Bíblia deve ser levada a sério”). Outros buscam nela códigos ocultos, quase como se fosse uma charada aguardando alguém esperto o suficiente para descobrir (até filmes a respeito foram feitos). As questões sobre história, geografia, astronomia, arqueologia, religião, costumes, etc. são mais periféricas, e abordadas apenas para fornecer o contexto adequado para a proposta fundamental que é testificar sobre Cristo. É muito comum haver quem se apegue a estas questões periféricas como se estas fossem o objetivo das escrituras e, ao tentarem compor um contexto a partir dai, não consigam compreender o que o Espirito Santo realmente quer comunicar. Assim, por exemplo, só porque algo é omitido na escritura, não se pode presumir que aquilo não exista, senão se teria de presumir que o continente das Américas não existe só porque não existe registro nas escrituras que apontem para a sua existência. Portanto é prudente ter cuidado, ao nos dirigirmos às escrituras, de evitar imaginar complementos para assuntos sobre os quais a escritura seja muito vaga ou mesmo omissa. O apostolo Paulo alerta sobre estes que ficam imaginando fábulas nas escrituras, e assim não promovem o genuíno dispensar de Deus em fé (οἰκονομία – economia em 1 Timóteo 1:4).

1Tmóteo 1:3,4 > Quando eu estava de viagem, rumo da Macedônia, te roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestares a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina , nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço (οἰκονομία – economia) de Deus, na fé.

Esta Economia de Deus opera no nosso espirito humano por meio do Seu Espirito, e é a própria essência de nossa Fé [ver ‘O mistério da Fé’]. Por isto, para desfrutar da realidade da unidade, santificação, redenção e nos alimentarmos de Cristo, é fundamental que tenhamos nascido de novo [ver ‘Nascer de Novo’]. Somos feitura Dele (Efésios 2:10), que é a própria Palavra [ver ‘a Palavra sendo o próprio Deus’]. Sem esta genuína experiência pessoal com Deus não conseguimos nos apropriar do verdadeiro conhecimento espiritual [ver ‘verdadeiro conhecimento’]. Tal conhecimento só é acessível mediante o renovar da mente [ver ‘Renovar da Mente’] que é trabalhado pelo resplandecer do Senhor em nosso espirito humano (2 Coríntios 3:18).

Voltando ao objetivo da Bíblia:

João 5:37-40 > O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim. Jamais tendes ouvido a sua voz, nem visto a sua forma. Também não tendes a sua palavra permanente em vós, porque não credes naquele a quem ele enviou. Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida.

Portanto a proposta da Bíblia, ou das escrituras, é testificar sobre JESUS CRISTO. A atitude dos religiosos da época não era muito diferente da dos religiosos de hoje. Conhecem a escritura, mas não vão a Ele para terem vida! Uma ilustração clara disto está na atitude dos escribas quando os magos apareceram perguntando onde estaria o rei recém-nascido (Mateus 2:1-6). Pelas escrituras os escribas sabiam onde o Messias nasceria, mas não foram capazes de acompanhar os magos para conferirem o fato! Como resultado, o falar destes escribas não era capaz de dispensar VIDA, mas apenas conhecimento morto.

Recomenda-se continuar em <Amor pelo Nosso Senhor e pela Sua Palavra>

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