Site em desenvolvimento
continuação de <O QUE BUSCAMOS AO ESTUDAR A BÍBLIA>
No versículo 40 de João 5 conclui: ‘vir a mim para terdes vida’. Como o ‘ir até Jesus’ nos permite ter vida? Isto é explicado em João 6:47-58 (Mais detalhes ver em ‘O falar de Deus sendo o nosso Alimento’). Na verdade só se importará em buscar o Senhor Jesus se tiver apreciação e desejo por Ele! Ai é fundamental a apreciação pelo nosso Amado Senhor Jesus. Ao sequioso por Ele, Ele virá e será a luz neste buscador.
João 14:23, 24 > Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.
Salmo 119:34, 35 > Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei. Guia-me pela vereda dos teus mandamentos, pois nela me comprazo.
O desejo de esclarecer e obedecer a Sua Palavra é inerente ao homem espiritual, não ao natural (ver em <homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus>). Assim, ter o desejo ardente de conhecer melhor a pessoa de Nosso Senhor é fundamental para ganhar entendimento das escrituras. No entanto, qual a melhor abordagem para entender e interpretar a Bíblia? Em primeiro lugar é necessário não perder de vista o objetivo da Bíblia ao estuda-la. O trecho de João 5:37-40 deixa claro que não basta ter conhecimento pleno da letra das escrituras, mas é necessário ir até o Senhor Jesus para ter vida, alimentando-se Dele (João 6:51 – ver em “O falar de Deus sendo o nosso Alimento”).
A ênfase do CAMINHO em Atos e nas epistolas nos permite uma analogia com percorrer uma trilha ou fazer um roteiro de viajem. Nesta analogia a Bíblia pode ser comparada a um mapa detalhado que orienta o roteiro até Cristo, em Cristo. No entanto, o conhecimento do mapa não substitui a visão espiritual panorâmica revelada pelo Espirito Santo (revelação da Visão Celestial – Atos 26:19). E mesmo esta revelação espiritual ainda não substitui o conhecimento e percepção de efetivamente percorrer o terreno até o destino (experiência). Muitos confundem o “conhecimento do mapa” ou mesmo alguma revelação espiritual com o conhecimento experiencial do terreno e do destino percorridos, e acabam caindo na letra morta (2 Coríntios 3:6 > “… porque a letra mata, mas o espírito vivifica”). Inclusive é importante saber que a genuína Visão Celestial ou revelação sempre irá nos orientar para o caminho da Cruz, o único caminho para seguir o Nosso Senhor (Mateus 10:38; 16:24; Marcos 8:34; Lucas 9:23; 14:27; 1 Coríntios 1:17; Gálatas 6:12,14). Se não nos dirigir a este caminho da Cruz é de se questionar tal ‘revelação’. Assim, ao sermos constrangidos pelo Seu amor demonstrado em Seu sacrifício por nós, o amor por Ele em nós é acesso, e não hesitaremos em seguí-Lo no mesmo caminho que Ele trilhou e abriu para nós (Filipenses 2:8; Hebreus 10:20; 12:2), pois somos constrangidos pelo Seu amor (2 Coríntios 5:14; 1 João 3:16). Sem este amor dificilmente perseveramos em busca-Lo.
Evidentemente que o ‘mapa’ é fundamental para orientar no caminho, e no caso das escrituras são fornecidos detalhes até mesmo sobre ‘alimentação’, cuidados e ‘vestimenta’ para percorrer o caminho com sucesso. Ou seja, NÃO se recomenda desprezar o conhecimento do ‘mapa’ ou da escritura. É importante deixar claro o papel que este conhecimento tem em nossa carreira espiritual, e que não substitui o conhecimento decorrente da experiência pessoal com Jesus. Assim, sabendo o papel da escritura e a meta e objetivo de nossa carreira, teremos uma orientação mais prática para a nossa busca pessoal de Cristo como o CAMINHO.
Recomenda-se continuar em <A palavra (verbo) sendo o próprio Deus>
Liberada a cópia desde que citada a fonte