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continuação de <PEA – Guardando a santidade do santuário do Espirito Santo>
Malaquias 2:15,16 > Não fez o SENHOR um, mesmo que havendo nele um pouco de espírito? E por que somente um? Ele buscava a descendência que prometera. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis.
Mateus 5:32 > Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas (πορνεία – porneia = fornicação), a expõe a tornar-se adúltera1; e aquele que casar com a repudiada comete adultério (μοιχάω – moichaō).2
Mateus 19:3-10 > Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas (πορνεία – porneia = fornicação), e casar com outra comete adultério (μοιχάω – moichaō) [e o que casar com a repudiada comete adultério]. Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar.
A escritura é muito clara sobre Deus odiar o divorcio (ou o repudiar a esposa), ainda que permitido por Moisés na Velha Aliança devido a dureza dos corações do povo3. A diferença entre fornicação e adultério é que o adultério envolve também a profanação de aliança de casamento existente com outro cônjuge, além da relação sexual ilícita. A exceção que permite o divorcio em Mateus 5:324 é no caso de fornicação (não é o caso de adultério).
O caráter do Nosso Deus é de ser fiel às Suas alianças5, e quebra de aliança por parte de quem deveria ser sua testemunha é uma afronta a Deus, sobre quem deveríamos testemunhar6. Uma ilustração da seriedade com que Deus considera os compromissos e alianças feitos pelo seu povo está na história da aliança feita por Josué com os Gibeonitas7. Mesmo tendo sido enganados pelos Gibeonitas para fazer aliança com eles, que forjaram não serem dos povos que Deus havia ordenado eliminar, Deus honrou a cobrança a Davi8 pelos descendentes dos Gibeonitas pela quebra da aliança feita por Saul ao massacrá-los9. A fome de três anos consecutivos sobre Israel só foi encerrada depois que Davi atendeu a vingança dos gibeonitas contra a casa de Saul.
A seriedade da aliança do casamento fica clara quando o Senhor diz que quem se casar com o cônjuge divorciado estaria cometendo adultério (afronta a primeira aliança de casamento),10. Na verdade a palavra do filho de Deus é sim, sim, não, não. Não precisa jurar pois a sua palavra é tal como a palavra do Nosso Pai11. Ou seja, a palavra do cristão é firme e fiel para qualquer compromisso que venha a assumir. Paulo ainda completa:
1Corintios 7:10,11 > Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher.
Este versículo menciona o reconciliar-se com o cônjuge. Isto reporta sobre o nosso perdoar a quem nos ofende. No caso a ofensa seria quebrar o contrato de matrimônio, maculando-o de alguma forma, ou agredindo o cônjuge ofendido. Em princípio o perdão deve ser solicitado mediante arrependimento e confissão12. Em casos mais graves é necessário pedir ajuda da igreja, dos irmãos mais experientes13, mas a nossa disposição deve ser sempre de perdoar14 e manter o matrimônio. O próprio Deus esteve ansioso por perdoar e receber de volta Israel e Judá, a despeito de suas grosseiras e levianas prostituições15. É uma vergonha que algum filho de Deus leve sua disputa com irmão, no caso cônjuge, para julgamento pelos impios, que não conhecem a Deus16.
A única situação registrada na escritura da liberação da lei conjugal e consequente liberação para contrair novo matrimonio é com a morte de um dos cônjuges17.
Continua em <PEC – A escolha do Cônjuge e a vida do casamento>
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