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continuação de <O chamamento de Deus para toda a humanidade>
Pode-se perguntar ao Senhor, o que significa o cegamento causado pelo deus deste século, que impede perceber o resplandecer da luz do evangelho da glória de Cristo (2Corintios 4:3,4)? Para responder esta pergunta basta observar QUAL “evangelho” tem sido pregado. Infelizmente, na maioria das pregações raramente é mencionada a experiência pessoal com Jesus Cristo, e resumem o evangelho apenas à salvação no passado. Ou seja, tal tipo de evangelho virou uma mera mensagem, que demanda apenas “habilidades de venda” e persuasão do pregador para convencer o ouvinte a aceitar tal mensagem como verdadeira. Este tipo de pregação usualmente nega a cruz de Cristo ao oferecer felicidade e benefícios pessoais (saúde, finanças e relacionamentos), ao invés do caminho da Cruz aberto pelo Nosso querido Mestre (Mateus 16:24; Marcos 8:34; Lucas 9:23; 14:27; 1 Coríntios 1:17). Um “evangelho” cujo centro é o pecador e não o Redentor! Além disso, não apresenta a Fé, mas apenas mais uma crença, similar a qualquer outra por ai, que respalda uma religião ou ideologia qualquer. Jesus é muito maior que qualquer religião ou crença. Neste contexto a experiência pessoal ocorre apenas por pura misericórdia e pela sinceridade do coração que recebe a mensagem. A maioria se torna apenas convencidos sobre o evangelho e não tem a experiência real de conversão. Uma evidencia disto é o andar destes, que mantem ainda os padrões e valores mundanos, contrários ao testemunho de Jesus.
A pregação de Paulo era apresentar o Cristo que havia sido revelado nele (Gálatas 1:16).Na verdade, pregar o evangelho é apresentar Jesus Cristo como Deus salvador ao pecador, chamando tal pecador para uma real comunhão com o Nosso Salvador.
Romanos 15:16 > para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, “no sagrado encargo de anunciar” (no grego ἱερουργέω – hierourgeō, ou “ministrando como um sacerdote”) o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo.
Assim, para Paulo pregar o evangelho envolvia ministrar como sacerdote. Nas escrituras o papel do sacerdote era justamente conectar o pecador com Deus. Algo muito mais fundo e abrangente do que meramente apresentar uma mensagem. Por isto quem quer que pretenda pregar o evangelho deve fazê-lo com temor e tremor, sempre em oração para que esteja em comunhão com o Espirito de Deus e apto a levar quem quer que dê ouvidos a pregação a que tenha uma experiência espiritual genuína, e não seja apenas convencido da verdade. Esta era a maneira de Paulo pregar o evangelho:
1Corintios 2:2-5 > Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.
A experiência de novo nascimento é produzida pelo Seu resplandecer em nossos corações:
2Corintios 4:6 > Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.
Alguém poderia imaginar que tal manifestação do poder de Deus no evangelho se resumiriam em sinais e prodígios miraculosos. No entanto, se não houver experiência pessoal real com o Nosso Senhor, o foco em tais sinais corre o risco de cair na situação em Mateus 7:21-23, onde Ele diz a quem reivindica haver feito milagres em Seu nome, que “nunca vos conheci”. Assim, a verdadeira pregação não é apenas divulgar uma mensagem, mas é apresentar uma Pessoa viva e real, com quem todo o que receber pode ter comunhão pessoal e direta.
1Corintios 1:22-24 > Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
Na verdade o principal resultado do evangelho completo é de nós nos entregarmos totalmente ao Senhor, derramando sobre Ele o que temos de mais precioso. Se não estamos verificando tal resultado em nosso evangelho, precisamos orar e nos prostrar diante do Senhor, pois a nossa devoção e o nosso vigor espiritual estaria comprometidos:
“.. Ora, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, aproximou-se dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa.
….
Em verdade vos digo: Onde for pregado em todo o mundo este evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua.” (Mateus 26:6,7,13)
Recomenda-se continuar em <EV2 – Batismo – sendo salvo do mundo>
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