Alimentando-se do falar de Deus

continuação de <O falar de Deus sendo o nosso Alimento>

Uma vez que o nosso alimento é o falar de Deus, fica claro que para podermos nos alimentar da Palavra viva (rhema) precisamos nos achegar ao Nosso Senhor. Novamente a Bíblia nos orienta:

Efésios 6:17,18 > Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra (ῥῆμα – rhēma) de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito…

Ou seja, somos orientados a orar no Espirito, o que requer que tenhamos a experiência do novo nascimento (conforme João 3:5), pois rezas ou meras repetições são vãs para esta finalidade (ver Mateus 6:7). Conforme 1 Coríntios 2:9-16, o homem natural é incapaz de compreender as coisas espirituais de Deus, somente o homem espiritual pode (detalhes ver em <homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus>). Assim, caso não tenha experimentado o novo nascimento, não conseguirá compreender o que significa alimentar-se de Cristo como o pão da vida. Mesmo com o muito estudo, se não houver mudança da maneira da mente funcionar, seremos incapazes de nos alimentar da Palavra de Deus.

O essencial para termos orações que não sejam meras repetições é que tenhamos a experiência de MEDITAR em Sua Palavra escrita:

Josué 1:8 > Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.

Salmo 19:7-10 > A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é límpido e permanece para sempre; os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos. São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos.

Salmo 19:14 > As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!

Inclusive sabemos pelas escrituras uma das formas de meditação praticadas pelos profetas:

1 Pedro 1:10,11 > Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam.

Neste meditar em espirito de oração eventualmente as palavras da boca de Nosso Senhor brotam em nosso coração, e esta experiência também é testemunhada pelo profeta Jeremias:

Jeremias 15:16 > Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos.

Recomenda-se continuar em <Doutrina ou Didática>