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A escolha do Cônjuge e a vida do casamento

Continuação de <PEB – Deus odeia o divórcio>

Diante do assunto anterior a respeito de Deus odiar o divórcio, é importante considerar com prudencia e comunhão no Espirito Santo a questão de escolha do cônjuge:

2Corintios 6:14,15 > Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?

Uma aliança de casamento para os filhos de Deus é até que a morte os separe (ver 1Corintios 7:39; Romanos 7:2,3; 1 Timoteo 5:14), portanto ao decidir a escolha do cônjuge é fundamental considerar que se trata de um compromisso para toda a vida. É um compromisso mais sério do que adquirir um imóvel, no entanto na hora da decisão não se costuma dar a devida consideração quanto aos riscos futuros, como se dá na contratação da aquisição de imóvel. A escolha do cônjuge é um derradeiro teste da nossa consagração e pode decidir o grau de dificuldade que teremos para perseverar no CAMINHO e nos dedicar em servir o Nosso Senhor. O trecho de 2Corintios 6 acima cotejado compara com incrédulo, mas também pode se aplicar entre crentes que tem nível distinto de consagração. Em figura isto é ilustrado no Velho testamente (Deuteronômio 7:3,4; Josué 23:12,13; Malaquias 2:11). Por isto a ordenança em Deuteronômio 22:10 > Não lavrarás com junta de boi e jumento. Obviamente que a preocupação não é com jumentos e bois, mas com a ilustração para entendimento do povo sobre o jugo desigual.

O mundo obviamente trata desta questão na forma mais leviana possível. Até porque o mundo não respeita Deus e muito menos O teme. Para o mundo existe o conceito de ‘casamento que não deu certo’, e portanto pode ser desfeito e se buscar tentar outro. A enfase em decidir tudo pela emoção apenas induz a tomar esta tão importante decisão de forma até temerária. A paixão passa e o que fica é o convívio e o inevitável conflito de maneira de vida de cada um conforme a origem de cada um dos cônjuges. Será prudente considerar diante do Senhor como pode ser o candidato para cônjuge quando for mais velho. Uma dica dos mais experientes é observar os progenitores, no caso de mulher ver a mãe, e no caso de marido, ver o pai.

É exatamente deste fútil procedimento legado dos nosso pais é que fomos resgatados (1 Pedro 1:18). É evidente que a atração e a paixão tem papel relevante, mas não é prudente que seja exclusivo, sob pena de depois ter de suportar um convívio com dificuldades imprevisíveis no futuro. Na verdade o casamento acaba não sendo apenas com o cônjuge em si, mas também com as famílias e com o convívio destas. Diferenças de valores, de cultura, das famílias, de formação educacional, de estilo de vida, de temperamento, de caráter e até de moral, acabam tendo peso significativo. Tais diferenças podem afetar até a falta de diálogo, tão fundamental para a harmonia na vida conjugal. Até mesmo questões de saúde e hereditariedade (com consequências nos filhos) podem trazer surpresas desagradáveis para as quais não se está preparado.

Se de fato se é consagrado ao Senhor, se levará estas e outras ponderações diante Dele ANTES de decidir pelo casamento. Ao se ponderar sobre isto vamos começar a perceber o quanto dependemos da misericórdia, benevolência e graça do Senhor para acharmos o cônjuge que de fato seja de ajuda em nossa caminhada (Provérbios 18:22). Em suma, a hora de abrir os olhos é durante a escolha então depois de casados. Depois de casados é hora de fechar os olhos e aprender a suportar em amor.

O maior problema é cada um centrar o casamento em si mesmos e nos próprios anseios de felicidade. Ai se terá casamento com 2 centros, o que será um problema com potencial de conflitos insolúveis. Se conseguir ser mantido tal tipo de casamento, será apenas de tolerância e de pouco ou nenhum amor. A salvação está em centrar o casamento em Cristo (Salmo 128; Efésios 5:22-33). Ele sendo o nosso sentido da vida e o centro do nosso matrimonio, tendo assim a decisão final diante de qualquer impasse e dificuldade. Se ambos os cônjuges forem consagrados e tiverem esta atitude, o amor por Jesus Cristo irá então permear o amor no casamento, que será como o vinho, quanto mais durar, mais profundo e rico será. Assim provaremos da experiência de prevalecer sobre as dificuldades juntos (Eclesiastes 4:9-12) e herdar a mesma graça de vida:

1Pedro 3:7 > Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida (ζωή – zōē = vida divina), para que não se interrompam as vossas orações.

1Corintios 7:3-5 > O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.

Efésios 5:22-25 > As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,

Efésios 5:28-33 > Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido.

Colossenses 3:18,19 > Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor. Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.

Tito 2:3-5 > Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada.

1Pedro 3:1-7 > Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor. Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido, como fazia Sara, que obedeceu a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós vos tornastes filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma. Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações.

Recomenda-se continuar em <PED – Criação dos filhos no Senhor>

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